Vavá Botelho e Zebrinha são convidados do “Conversas Plugadas”
Companhia de dança internacional, o Balé Folclórico da Bahia (BFB) assina ao mundo representações da arte baiana há mais de 30 anos. Para conhecer esta história, as conquistas e desafios de quem está por trás desta trajetória, o projeto “Conversas Plugadas”, do Teatro Castro Alves (TCA), recebe Vavá Botelho e Zebrinha, para um bate-papo mediado por Wanderley Meira e Luiza Meireles, respectivamente diretor artístico e bailarina do Balé Teatro Castro Alves (BTCA) – um encontro de companhias e identidades formadoras da dança da Bahia. A conversa será transmitida em live na página de Instagram do TCA (@teatrocastroalvesoficial), diretamente da Sala do Coro do TCA, no dia 25 de novembro (quarta-feira), às 19h.
O BFB foi criado em 1988 por Vavá Botelho e Ninho Reis, comprometido em preservar e divulgar, no mais puro estado, as manifestações populares e folclóricas do povo da Bahia. Assim, desenvolveu uma linguagem cênica que parte basicamente dos aspectos populares da cultura baiana, atingindo a contemporaneidade sem perder suas raízes. Seu currículo inclui prêmios e turnês nacionais e internacionais, além de um considerável prestígio refletido na resposta do público e da crítica especializada em todo o mundo. Em 2003, o BFB passou a integrar os projetos sociais da Fundação Balé Folclórico da Bahia, instituição privada sem fins lucrativos, sob a direção artística de Zebrinha, criada com o propósito de manter uma escola de dança folclórica para estudantes e professores de dança, que recebem as mais variadas orientações em técnicas de dança afro-brasileira, balé clássico, dança moderna, capoeira, música e teatro. Em sua vasta agenda, o Balé também se apresenta no Teatro Miguel Santana, sede da Fundação BFB, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador, atendendo, principalmente, a demanda de um público que visita a cidade com o desejo de conhecer mais a fundo a cultura popular baiana, apresentada de forma digna e autêntica.
Vavá Botelho – Walson Botelho, artisticamente conhecido como Vavá Botelho, é fundador, diretor geral e coreógrafo do Balé Folclórico da Bahia (BFB). É formado em Antropologia pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Nascido em 1961, em Salvador, começou sua carreira artística aos 11 anos de idade trabalhando como ator, dançarino e músico em diversos espetáculos no Brasil e no exterior, sob a direção de grandes nomes da arte no país, a exemplo de Emília Biancardi, Lia Robatto, Carlos Moraes, Zalman King, Roberto Wagner Leite, Deolindo Checucci, entre vários outros. Com o BFB, conquistou diversos prêmios. Foi responsável, também, pela organização das inúmeras turnês que a companhia realizou pelo Brasil, Américas do Norte, Sul e Central, Europa, África e Oceania, recebendo os maiores reconhecimentos pelo trabalho apresentado nos mais importantes teatros desses continentes.
Zebrinha – José Carlos Santos, mais conhecido como Zebrinha, é bailarino internacional, professor e coreógrafo premiado. Logo após ter recebido uma bolsa completa de estudos no Alvin Ailey American Dance Center enquanto treinava na Suécia, resolveu se fixar nos Países Baixos para aprofundar seus conhecimentos na dança clássica e moderna, disciplinas nas quais se diplomou na Stadeliyk Conservatorium en dans Academie te Arnhem. Enquanto professor, se lançou nos cursos livres de dança moderna da Escola de Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e lecionou na Stdeliyk Conservatoriam en dans Academie te Arnhema, na Academie Internationale de Paris, na França, no Project Studio, em Munique, e na Federatie Friy Tiyed, na Bélgica. Coordenou diversos eventos de arte nacionais e internacionais, marcadamente com valorização da arte negra. Já se apresentou como solista em importantes festivais de dança do mundo e ao lado de artistas como Liza Minnelli e Tina Turner. Coreografou diversos filmes, espetáculos de dança e de teatro, bem como programas de televisão. Além de diretor artístico do Balé Folclórico da Bahia (BFB), é coreógrafo da Cia. dos Comuns e do Bando de Teatro Olodum.
Conversas Plugadas
Criado em 2007, o “Conversas Plugadas” proporciona aos profissionais, pesquisadores e estudantes de artes, bem como ao próprio corpo técnico do TCA, o contato direto com nomes de excelência dos diversos campos artísticos, em âmbito nacional e internacional. O projeto, assim, se alinha ao foco do Teatro Castro Alves de incentivar atividades de formação e desenvolvimento técnico de profissionais da cultura.