“Tarsilinha”, animação inspirada na obra de Tarsila do Amaral, estreia em fevereiro nos cinemas
A animação “Tarsilinha” , de Celia Catunda e Kiko Mistrorigo, chega aos cinemas dia 10 de fevereiro. Zezinho Mutarelli e Zeca Baleiro assinam a trilha da produção, inspirada na obra de Tarsila do Amaral. O lançamento do filme coincide com as comemorações de 100 anos da Semana de Arte Moderna de 1922.
Tarsilinha é uma animação para toda a família, assinada pelos mesmos criadores de Peixonauta e O Show da Luna. O filme é uma aventura fantástica, inspirada na obra de Tarsila do Amaral, a artista mais representativa da primeira fase do movimento modernista brasileiro. A animação aproxima ainda mais crianças da obra da artista, que já é muito conhecida entre este público.
A animação apresenta Tarsilinha, uma garota de oito anos que embarca numa jornada fanta?stica para recuperar a memo?ria de sua ma~e. Para isso ela precisa encontrar objetos especiais que foram roubados da caixa de lembranças que pertence a ela. Em sua aventura, Tarsilinha terá que ter muita coragem para enfrentar seus medos e superar desafios para voltar para casa em segurança com todas as lembranças da caixa.
Tarsilinha e seus amigos vão mergulhar nas profundezas do Abaporu para recuperar as memórias de sua mãe e de muitas outras pessoas. A obra, que se tornou um símbolo do Movimento Antropofa?gico Brasileiro, representa a ideia de devorar as diferentes culturas para produzir algo novo, u?nico e aute^ntico.
Produzido pela Pinguim Content, o filme traz personagens de lendas brasileiras, com elementos das culturas nativas indi?gena, africana e dos colonizadores portugueses, ta~o presente na formac?a~o da identidade do país. Apesar de na~o ser um longa biogra?fico, a personagem Tarsilinha carrega a coragem da artista que ousou na linguagem visual e formas desconhecidas.
Tarsila do Amaral é hoje um grande nome da pintura no cenário internacional e traz na sua obra elementos e temáticas populares em uma arte genuinamente brasileira. Em 2019, a exposição Tarsila Popular reuniu 92 obras da pintora e superou o recorde de visitação do Masp: 400 mil pessoas em três meses de exposição.