SSP realiza audiência pública para definir detalhes da compra das câmeras corporais
A Secretaria da Segurança Pública (SSP) realizou, uma audiência pública para tirar dúvidas e receber sugestões sobre as especificações técnicas para a compra de câmeras corporais (bodycam), que serão acopladas nas fardas dos policiais para filmar e gravar abordagens, flagrantes e situações de confrontos envolvendo guarnições policiais.
O encontro reuniu sociedade civil, empresas do ramo de tecnologia, servidores da SSP e imprensa, além de representantes de órgãos como a Procuradoria Geral do Estado (PGE), Auditoria Geral do Estado (AGE), Tribunal de Contas do Estado (TCE), entre outros órgãos, no auditório do Centro de Operações e Inteligência, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
“Audiência pública é um mecanismo de participação social que visa dar transparência, sobretudo às ações do Estado. É o que nós estamos fazendo aqui hoje, visando colher as impressões da sociedade civil, das empresas que atuam no ramo, para aprimorar ainda mais o termo de referência que nós estamos elaborando para esta contratação e, assim, obtermos o melhor custo-benefício possível para o Estado, entregando para as polícias um mecanismo de tecnologia de ponta”, explicou o superintendente de Gestão Tecnológica e Organizacional da SSP, coronel Marcos Oliveira.
Após a audiência, haverá um prazo de sete dias para responder a SSP aos questionamentos e contribuições apresentados durante o encontro e também pelo e-mail consultapublica.bodycam@ssp.ba.gov.br. Depois, virá a fase de tomada de preços e, de acordo com o coronel Oliveira, a expectativa é de que a compra dos equipamentos seja realizada ainda em 2021, para que o serviço entre em operação em janeiro de 2022. Inicialmente, 1000 dispositivos deverão ser adquiridos e a metade será implantada no projeto piloto em Salvador.
“Recebemos o convite e estamos aqui para auxiliar no que for necessário para conduzir esse processo da maneira mais correta, mais de segura e de maior qualidade”, afirmou a coordenadora de auditoria governamental, Cláudia Martins, que representou a AGE na audiência. O órgão colabora e auxilia no controle dos gastos públicos para que estes sejam os mais eficientes possíveis.