Semop alerta para perigo do uso de garrafas de vidro em festas populares

O titular da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Luciano Ribeiro, destacou a grande quantidade de objetos perfurocortantes, como garrafas de vidro, encontrados em ações de fiscalização da pasta em festejos pré-Carnaval em Salvador. Durante o movimento dos Palhaços do Rio Vermelho, no último final de semana, por exemplo, diversos problemas com objetos perfurocortantes foram identificados pela pasta.

“Estamos fazendo um apelo à imprensa de forma geral para que nos ajude na conscientização. O número que a gente tem visto e apreendido de objetos como garrafas de vidro nessas festas é muito grande, então é preciso que todos nos unamos para poder evitar isso. A secretaria reforçou a sua equipe de fiscais para que a gente possa contribuir com isso”, disse o secretário.

Durante atuação no Rio Vermelho, agentes da Semop identificaram um grande volume de garrafas de vidro ao longo do local da festa, inclusive muitos destes objetos quebrados, o que pode causar acidentes e risco para a vida das pessoas. A pasta também registrou acidentes ocorridos com pessoas que participaram da festa por conta das garrafas.

O diretor de serviços públicos da pasta, Alysson Carvalho, ressaltou que o órgão fiscaliza para informar sobre a proibição da venda deste tipo de material e também reprimir a entrada de garrafas no percurso. Ele pontua também que os vendedores ambulantes são orientados sobre a não possibilidade da venda deste tipo de produto.

“Uma garrafa de vidro por si só já é insegura dentro de uma casa, imagina milhares delas espalhadas numa festa popular. Neste caso específico existem três pessoas que podem fazer a diferença neste processo: a fiscalização, o ambulante e o consumidor”, afirmou o diretor.

Riscos – Carvalho frisou também que é importante que os foliões se conscientizem sobre a compra e descarte de garrafas de vidro. “A alegria não pode acabar após o consumo daquilo que está dentro de uma garrafa de vidro, ela precisa estar, sobretudo, na consciência de termos contribuído para que todos tenham direito de feliz estar, feliz permanecer, para felizes voltarmos numa próxima oportunidade”, afirmou.

“Se nós não unirmos forças para evitar esse tipo de situação, estaremos diante a tragédias já devidamente anunciadas. Não cabe nem nunca caberá a responsabilidade apenas a uma pessoa específica. Esse papel de cuidado precisa partir de todos, pois só assim teremos condições de melhorar e garantir a segurança e o conforto de todos”, finalizou o diretor.

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