Seminário homenageia Lina Bo Bardi, 40 anos das Oficinas do MAM e 60 anos do Museu

Um seminário de abertura do projeto Oficinas do MAM-BA celebra as contribuições da arquiteta Lina Bo Bardi, os 40 anos das Oficinas do MAM-BA e os 60 anos do Museu. O evento conta com a participação de três grandes artistas que deixaram suas marcas na história do Museu: Chico Liberato, Juarez Paraíso e Pasqualino Magnavita. O seminário acontece no dia 27 de novembro, às 17 horas, com transmissão ao vivo pelo site www.oficinasdomam.com.br e pelo canal do Oficinas do MAM no YouTube.

Os artistas convidados foram responsáveis pela criação das “Oficinas de Arte em Série”, como antes eram conhecidas as “Oficinas do MAM”, no final da década de 70. Essa será uma oportunidade única para relembrar a trajetória e registrar a memória deste importante museu baiano e brasileiro. O Seminário contará com intérpretes de libras, no intuito de tornar mais democrático e inclusivo o conhecimento acerca do universo artístico e da importância histórica e cultural do MAM, espaço administrado pelo IPAC.

O evento contará também com a participação do conselheiro do Instituto Bardi, o arquiteto urbanista Renato Anelli, que abordará a relevante contribuição da primeira diretora do MAM-BA, Lina Bo Bardi. O seminário abre o projeto Oficinas do MAM-BA, celebrando as contribuições da arquiteta Lina Bo Bardi, que foi responsável pela restauração de todo o acervo arquitetônico do Solar do Unhão, onde foi instalado o Museu de Arte Moderna.

O projeto Oficinas do MAM-BA tem o patrocínio da SICOOB Seguradora e do BANCOOB, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura; o apoio do Instituto SICOOB, do Museu de Arte Moderna da Bahia, do IPAC, e do Governo da Bahia; e realização da Trevo Produções, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo e do Governo Federal.

Ao longo dos últimos 40 anos as Oficinas do MAM formaram, profissionalizaram e contribuíram para o aperfeiçoamento de centenas de artistas. Muitos usaram as instalações para produzirem seus projetos, uma vez que os equipamentos ali instalados são de difícil obtenção pelos seus custos e espaços requeridos.

Pelas Oficinas do MAM passaram nomes como: Chico Liberato, Heitor Reis, Solange Farkas, Stella Carrozzo, Marcelo Rezende, Zivé Giudice, Florival Oliveira, Justino Marinho, Francisco Liberato, Zú Campos, Juarez Paraíso, Antônio Portela, Danillo Barata, Eliane Muniz, Felix Toro, dentre muitos outros.

De Engenho de cana-de-açúcar, residência de famílias abastadas, entreposto comercial, fábrica de fumo e tabaco, e de derivados de cacau, alambique, trapiche, cortiço, depósito de combustível e de explosivo, quartel de fuzileiros navais (durante a segunda guerra), a um grande celeiro das artes visuais na Bahia. Uma longa história que foi restaurada e usada como referências para a arquitetura do MAM. A primeira diretora, uma italiana de ideias revolucionarias e portadora da arte moderna que chegava ao Brasil à época, Lina Bo Bardi, dizia que este não era um museu, mas sim uma Escola em Movimento.

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