Secti estimula inclusão em seleção de startups para o Parque Tecnológico
“Precisamos fazer um recorte para mulheres, para negros, para profissionais do agronegócio e da indústria criativa quando se trata de inovação”. É dessa forma que a secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação da Bahia, Adélia Pinheiro, abordou o tema empreendedorismo e inovação durante o Workshop do Edital de Incubação de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia, realizado pela Secti.
O evento foi direcionado para diversos segmentos, como mulheres empreendedoras, afroempreendedores, entre outros, para tirar dúvidas e prestar esclarecimentos sobre o edital da Aity Incubadora, que vai selecionar 12 novas empresas para residir no Parque Tecnológico, onde também receberão capacitação e acompanhamento por parte do Sebrae.
Além de Adélia, o encontro teve a presença da secretária de Cultura do Estado, Arany Santana; da chefe de gabinete da Secretaria de Política para Mulheres (SPM), Daniele Costa; do superintendente da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri), Eduardo Rodrigues; de Diego Daltro, da Secretaria da Saúde (Sesab); além do coordenador de Articulação Institucional da Secti, Sócrates Santana, que mediou o encontro.
O bate-papo foi seguido pela apresentação do diretor de Inovação e Competitividade da Secti, Péricles Magalhães, e do superintendente de Inovação, Agnaldo Freire, que explicaram o histórico e o cenário atual do Parque, os principais pontos do Edital, além de esclarecer dúvidas do público.
Para Daniele Costa, falar sobre empreendedorismo para mulher é sempre desafiante, pois apenas 15% das startups são fundadas por mulheres. “É importante valorizarmos, através de editais como este, o empoderamento feminino, principalmente das mulheres negras. Então, este workshop nos traz muita expectativa com o incentivo de empoderar mulheres na área da inovação”.
Já Eduardo Rodrigues ressaltou que o setor do agro está cada vez mais empenhado em impulsionar empresas de base tecnológica sustentável. “É exatamente este viés que queremos trazer para o edital que vai incubar as 12 novas empresas. Com toda certeza a equipe responsável pela seleção contará com uma boa concorrência, visto que o setor do agro está cada vez mais empenhado no empreendedorismo sustentável”, completou.
Arany Santana lembrou que é possível transformar um bem cultural em mercadoria, desde que todos os signos e significados associados a ele sejam respeitados. O edital de incubação no Parque Tecnológico da Bahia, por meio da Áity Incubadora, está disponível até o fim deste mês para as empresas de Base Tecnológica (EBT) ou startups interessadas. Para mais informações acerca do edital é possível acessar o site da Secti ou conferir o evento desta terça, na íntegra, no canal do Youtube da Secretaria.
“No nosso estado, temos exemplos de soluções criadas em conjunto como o Monitora Covid-19, o Telecoronavírus e o Portal do Agronegócio, e isso nos enriquece, fortalece nossos ambientes, promove a riqueza da diversidade e a diminuição da desigualdade, além da geração de renda”, finalizou Adélia Pinheiro.