Projeto Películas Negras Lab inscreve roteiristas iniciantes até domingo (31)
Com o objetivo de formar e ajudar roteiristas iniciantes, o Projeto Películas Negras Lab está com inscrições abertas até o domingo (31). As vagas são destinadas para roteiristas entre 16 e 30 anos, de curta-metragem do Nordeste, sendo exclusiva para negros, indígenas e transexuais.
As aulas acontecerão a partir do dia 27 de fevereiro, sempre aos sábados, através da plataforma Zoom. A inscrição é gratuita e pode ser realizada pelo link (https:// docs. google. com/ forms/d/e/ 1FAIpQLSdjG8NdMJ-x0vgZdP9mghf8mHn3l1gFh0u2qF2pP2Kkr5NGLw/ viewform). A iniciativa de formação para roteiristas iniciantes foi contemplada pelo Prêmio Conceição Senna de Audiovisual, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
Cada proponente pode inscrever apenas um projeto. Ou seja, a iniciativa selecionará 18 sinopses de curta-metragem, seis em cada uma das seguintes categorias: documentário, ficção e animação. Os 18 trabalhos selecionados participarão do projeto de formação on-line, com professores especializados de cada uma das três áreas. Ao longo do curso, essas sinopses embrionárias amadurecerão para um argumento de até três páginas, no formato Master Scenes.
Prêmios – Os curadores receberão os projetos sem a assinatura dos autores, para evitar qualquer tipo de preterimento, e a avaliação consistirá em analisar os seguintes aspectos: potencial criativo e narrativo da sinopse, pertinência temática e comunicabilidade. Ao final do curso, a curadoria avaliará os argumentos construídos ao longo do workshop. O melhor de cada uma das turmas receberá prêmio no valor de R$400, troféu e outras premiações extras.
Os vencedores serão anunciados em uma live pública no Instagram da Saturnema Filmes. Já a entrega do certificado dos participantes do curso será em até 20 dias após o término do workshop. O recebimento da premiação em dinheiro será feito através de transferência bancária para conta corrente ou poupança em até 30 dias e o troféu será entregue via Correios.
“Esse projeto foi pensado para que pessoas de outra região do Nordeste, principalmente aquelas que não moram na capital, tivessem acesso à iniciativa. Logo, queríamos chegar nessas pessoas que estão distantes e que estão começando a trajetória agora. Portanto, queremos inserir as pessoas da região, negros e trans neste espaço, já que esses tipos de laboratórios só têm nas regiões Sul e Sudeste e a maioria sempre com pessoas brancas, fazendo com que essas categorias sejam excluídas”, afirma a diretora e roteirista Ana do Carmo.