Projeto Forró do ABC promove oficinas virtuais de danças populares
Com objetivo de reviver as memórias da festa junina, o projeto Forró do ABC promove Oficinas de Danças Populares. O evento é gratuito e acontece até esta sexta-feira (26), sempre às 19h, através do Instagram @forrodoabc. O projeto foi um dos contemplados pelo subsídio do Mapa Cultural de Salvador, da Fundação Gregório de Mattos (FGM), por meio da Lei de Emergência Cultural Aldir Blanc.
A programação reúne diversos artistas e coreógrafos que irão apresentar os ritmos mais comuns da festividade, como o xaxado, marcha e xote. Todos os coreógrafos convidados para participar das oficinas estão inseridos no movimento quadrilheiro da Bahia, sendo eles Henryk Tierra, Welber Sales e Flávio Bueno.
De acordo com diretor de comunicação do projeto, Anderson Orrico, as oficinas do projeto foram criadas justamente para fomentar as atividades de quadrilha junina que foram suspensas por conta da pandemia de Covid-19. Todos podem participar do evento gratuito, independente da faixa etária.
“Estamos passando por momentos difíceis, então essas atividades virtuais da quadrilha vêm para trazer um pouco de alegria para a nossa comunidade e fomentar a cultura junina e quadrilheira da Bahia num momento em que todos os grupos juninos estão parados”, destaca.
Programação – Além das oficinas, também acontecerão lives para expandir o tema junino. A primeira live será no dia 31 de março, com o tema “Histórias de Quadrilhas Juninas de Salvador”. Em seguida, no dia 10 de abril, será realizada outra com o tema “Live musical com canções das quadrilhadas da Bahia”. Para encerrar a programação, a última live abordará o tema “Processo de criação temática para quadrilhas juninas”.
Festejo – A festa junina é uma tradição popular comum em todas as regiões do país, especialmente no Nordeste. No início, a festa era estritamente religiosa, realizada em homenagem a santos como Santo Antônio e São João. Após evoluções, passou a ser vista muito mais como festividade popular do que religiosa, fazendo com que se associasse a símbolos típicos das zonas rurais.
Durante os festejos, são executadas danças típicas, como as quadrilhas. Além disso, também há produção de diversas comidas à base de milho e amendoim, como canjica, pamonha, pé de moleque, além de bebidas como o quentão. Outra característica muito comum é a de se vestir de caipira de maneira caricata