Programa Bahia Sem Fome recebe 1.500 cestas básicas do Sindicato da Indústria da Construção
O Programa Bahia Sem Fome recebeu mais uma doação de 1.500 cestas básicas, dessa vez do Sindicato da Indústria da Construção do Estado da Bahia (Sinduscon-BA). A entrega foi feita pelo presidente da instituição, Alexandre Landim, ao governador em exercício Geraldo Júnior, nesta segunda-feira (3), em Salvador. Com 1.500 postos de arrecadação em todo o estado, até o momento, o Governo da Bahia já recebeu 160 toneladas de alimentos. Até o momento, as instituições parceiras já distribuíram 80 toneladas de gêneros alimentícios para as mesas de quem mais precisa.
Geraldo Júnior enfatiza que o programa é uma iniciativa do governamental com pretensão de envolver a toda a sociedade civil na arrecadação e distribuição dos alimentos. “Então, a gente faz esse convite, essa convocação para a sociedade civil, para a sociedade empresarial, para os movimentos sociais, instituições e movimentos políticos, para que a gente possa, juntos, de mãos dadas, vencer a insegurança alimentar na Bahia e no Brasil”, convocou.
Alexandre Landim declarou que o setor produtivo não está alienado ao que acontece na sociedade. “A gente acredita que é preciso que haja desenvolvimento e justiça social. Quando apareceu essa campanha, a reação foi imediata, na quarta-feira passada, e nesta segunda-feira nós já estamos entregando essa primeira quantidade de alimentos. Eu espero que seja só uma primeira etapa. Penso que essa é uma ação que a gente deve dar continuidade”.
Segundo o coordenador-geral do Programa Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, já são mais de 200 empresas parceiras colaborando. “E temos 1.500 pontos de arrecadação espalhados por toda Bahia, em escolas estaduais, SACs, unidades das polícias civil e militar, no Corpo de Bombeiros, e com este grande mutirão nós estamos conseguindo levar alimentação para quem mais precisa”. Ele informou que, no último final de semana, o programa distribuiu aproximadamente 22 toneladas de alimentos para comunidades indígenas.
“Não é uma ação pontual, ela vai continuar por alguns meses porque a fome não é só um dia, e até que as famílias tenham uma condição melhor de dignidade, de trabalho, de renda, é melhor que o alimento chegue até elas. E para isso a gente conclama a sociedade, a iniciativa privada, o setor produtivo, os movimentos sociais e a imprensa para, junto com a gente, participar deste grande mutirão de combate à fome” pontuou Tiago.
Entregas
Até agora, já foram distribuídas 21 toneladas a alguns povos indígenas da região norte da Bahia, duas toneladas para a Diocese de Paulo Afonso, dez toneladas para instituições sociais de Salvador, cinco toneladas para o Movimento de População em Situação de Rua, 12 toneladas para a Ação Social Arquidiocesana (ASA) Salvador, dez toneladas para a Igreja Batista de Lauro de Freitas, dez toneladas para a Ilha de Maré, cinco toneladas para as comunidades quilombolas e cinco toneladas para o Terreiro Egbé Onã Osun.