O Museu é a Rua faz apresentação virtual no dia 10 de abril
Em sua segunda apresentação virtual, que será realizada no dia 10 de abril (sábado), a montagem ‘O Museu é a Rua’ ocupa o Largo da Soledade, no bairro da Liberdade. A peça será encenada no local onde fica a estátua de Maria Quitéria para falar de outras mulheres, dos seus lugares de protagonismo e da importância delas na Independência da Bahia. Com início a partir das 14h, a transmissão ocorre através da fanpage do espetáculo.
Com texto e direção de Fabrício Brito, integrante d’A Pombagem, ‘O Museu é a Rua’ usa a festa do Dois de Julho como inspiração, momento cívico que tem uma dimensão espetacular e dialoga com monumentos públicos. No Largo da Soledade, a dramaturgia utiliza as representações socioculturais e políticas de mulheres como Maria Quitéria, Joana Angélica e Maria Felipa “para pensarmos tantas mulheres que travam lutas na vida cotidiana”.
A luta pela emancipação baiana contou com a participação protagônica das mulheres. É nesse momento que ‘O Museu é a Rua’ reivindica esse protagonismo. A dramaturgia, que conta com a colaboração das mulheres do grupo A Pombagem, destaca a marisqueira e ativista da Independência da Bahia, Maria Felipa, por ser uma representante do povo negro e ter sido marginalizada historicamente e dos espaços de vozes oficiais.
Com poética ativista, ‘O Museu é a Rua’ é um espetáculo que se transforma em exposição e o público em visitante. O local da apresentação vira uma galeria de arte em que o monumento é a obra que dispara o discurso. O projeto conta com exposição de fotografias que retratam o nosso patrimônio cultural.
No intuito de fortalecer e consolidar a rede de artistas de ruas, o projeto tem realizado uma série de bate-papos a partir das 19h, no perfil do Instagram _d’APombagem_. Neste sábado, 10 de abril, a atriz d o espetáculo, Juliana Fonseca, conversa virtualmente com o idealizador da Mostra de Teatro de Rua de Guarulhos, o artista Oziel Souza, integrante do Movimento Cabuçu. O bate-papo traz questões sobre o patrimônio cultural, a arte de rua, contarão a história dessa mostra que já teve doze edições e o poética socioambiental e artística do Movimento.
Já no dia 17 de abril (sábado) o espetáculo, que já passou pelo bairro do Fazenda Grande do Retiro, ocupará o Largo da Lapinha (Lapinha), onde está o Busto a Labatut.