MAM inaugura exposição de pintoras de diferentes gerações
Nesta quarta-feira (8), o Museu de Arte Moderna da Bahia estreia o programa Entreatos do Acervo do MAM com uma exposição composta por 25 pintoras de diferentes gerações. A abertura da exposição, promovida pelo MAM, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac) – autarquia vinculada à Secretaria de Cultura do Estado, acontece às 16 horas, na Capela do museu, e integra a programação oficial do ‘Calendário Março Mulher’, uma ação do Governo do Estado da Bahia em parceria com diversas secretarias, dentre elas a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) e Secretaria de Cultura (SecultBA).
A cronologia da exposição se inicia com a ícone modernista Tarsila do Amaral, nascida em 1873, e chega até Ani Ganzala, artista baiana, que nasceu em 1998. A exposição, que fica em cartaz até dia 02 de abril, tem visitação gratuita e estará aberta de terça a domingo, das 13h às 17h.
Para a diretora geral do Ipac, Luciana Mandelli, é possível perceber a importância das artistas mulheres na história da arte brasileira mesmo com a variação de tempo entre o fazer artístico de cada uma delas. “Apesar de enormes ausências ao longo da história, as mulheres sempre foram grandes protagonistas no meio artístico, como Tarsila do Amaral, principal ícone do modernismo e uma das estrelas da nossa exposição, ao lado de todas as outras, como a baiana Ani Ganzala, jovem de 25 anos,” disse Mandelli.
Além de Tarsila do Amaral e Ani Ganzala, fazem parte da mostra as obras de: Ana Elisa Egreja, Beth Sousa, Betty King, Celeste Almeida, Daniela Steele, Djanira Mota e Silva, Edsoleda Santos; Emma Valle, Isabela Seifarth, Ismênia Coaracy, Janaína Tschape, Liane Katsuki, Lili Hwa, Lise Forell, Lúcia Suanê. Lygia Milton, Márcia Abreu, Neuza Castro, Panmela Castro, Rosana Palazyan, Sônia Rangel, Sônia Von Bruscky e Yedamaria.
A ideia do programa Entreatos do Acervo do MAM é dinamizar a coleção do museu. Segundo o curador Daniel Rangel, “a iniciativa pretende ocupar os espaços livres do MAM, entre montagens das grandes exposições, com pequenos recortes temáticos da coleção e mostras de curta duração. Esse é o primeiro capítulo e é dedicado às mulheres,” explicou Rangel.