Harpia desembarca no Zoo de Salvador em parceria para preservar a biodiversidade
Uma Harpia, também conhecida como gavião-real, desembarcou na capital baiana vinda do Zoológico de Itatiba, no estado de São Paulo. A parceria estabelecida busca fomentar a reprodução dessa espécie e contribuir para a preservação da biodiversidade brasileira. O transporte do animal silvestre foi realizado por via aérea, seguindo os protocolos ambientais estabelecidos.
Nos próximos dias, o macho da espécie passará por um período de adaptação em um recinto mais isolado antes de ser introduzido ao seu novo ambiente. Durante esse período, ele terá a oportunidade de conhecer sua nova parceira, uma harpia fêmea que já reside no zoológico de Salvador. Conhecida por sua imponência e força, a Harpia é uma ave que enfrenta uma situação crítica de ameaça de extinção.
A inclusão da harpia no zoológico foi cuidadosamente recomendada por especialistas no manejo dessa espécie. A decisão de trazê-la está alinhada com um projeto de conservação voltado para espécies ameaçadas. Anna Celly, bióloga do zoo, destacou ainda a intenção de estabelecer um programa de reprodução para contribuir para a perpetuação da espécie.
A bióloga ressaltou também a importância das parcerias estabelecidas pelo Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) para a preservação das diversas espécies da fauna brasileira. Ela explica que o objetivo é reproduzir essas espécies (harpia) com a perspectiva de participar futuramente em programas de soltura e reintrodução desses animais na natureza.
A harpia é uma ave de rapina que habita as florestas tropicais da América Central e do Sul. Com uma envergadura notável que pode atingir até 2,5 metros, esse predador possui garras potentes e uma cabeça distintiva com uma crista de penas. Sua alimentação é diversificada, incluindo mamíferos de médio porte e aves.
