Governo realiza Dia D de Inclusão Profissional das Pessoas com Deficiência, oferecendo 350 vagas em diversas áreas
As secretarias do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre) e da Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) realizam, nesta segunda-feira (22), a oitava edição do Dia D de Inclusão Profissional das Pessoas com Deficiência (PcDs) e reabilitados do INSS, na unidade central do SineBahia, localizado no Terminal Rodoviário de Pituaçu, em Salvador. Cerca de 30 empresas participam desta edição, ofertando mais de 350 vagas de emprego em diversas áreas, exclusivas para pessoas com deficiência. O evento também oferece oficinas ministradas em parceria com o Instituto AB, além de cadastramento e atualização cadastral de trabalhadores. Desde 2013, as ações já beneficiaram mais de 2800 pessoas.
“Estamos oferecendo mais de 350 vagas como auxiliar de enfermagem, técnico em radiologia, auxiliar administrativo e outras áreas, e nós acompanhamos a incorporação dessas pessoas no mercado de trabalho. É muito importante, no momento que o Brasil vive uma crise muito grande de desemprego, o Estado da Bahia se preocupar com um olhar especial para as pessoas com deficiência e reabilitadas”, destacou o titular da setre, Davidson Magalhães.
Com o objetivo de inclusão social e a busca pelo respeito e dignidade das pessoas com deficiência no mercado de trabalho, o Dia D é importante como uma forma de conscientização das empresas no cumprimento da lei. “ O dia D é um movimento de conscientização e de mobilização das empresas e das pessoas para a importância da inclusão. O Governo do Estado, através da Setre, em parceria com o INSS, com a Superintendência Regional do Trabalho e com o Ministério Público do Trabalho, buscam captar essas vagas e fazer cumprir a lei na incorporação de pessoas com deficiência e reabilitadas”, explicou o secretário.
Para a diretora de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Zenira Rebouças, da Superintendência dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Sudef), a integração das PcDs independe da lei de cotas, ao afirmar que “o mercado de trabalho traz a dignidade da pessoa humana e quando está fora do mercado de trabalho, a pessoa com deficiência, assim como qualquer outro cidadão, se sente desmotivada com a vida. E para as pessoas com deficiência é de fundamental importância que essa ação aconteça por ser um direito de todos”.
Ruben Alves, 44 anos, auxiliar administrativo, que já participou da iniciativa outras vezes, entende a relevância que a ação tem para o público. “ A maioria dos empregos que conseguir foi através do SineCapaz. Saí recentemente do cargo de cobrador, mas auxiliar administrativo é a minha área, e essa iniciativa aqui ajuda bastante para gente que é deficiente”.