Embaixadores do Reino dos Países Baixos e da Espanha destacam potencial turístico da Bahia
O Congresso Internacional Salvador dos Holandeses – Entre a Monarquia Hispânica e os Países Baixos foi aberto, nesta terça-feira (23), no Museu Carlos e Margarida Costa Pinto, no Corredor da Vitória, na capital baiana. O evento tem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Turismo (Setur-BA), e segue até quinta-feira (25). Em pauta, debates sobre os 400 anos da ocupação holandesa em Salvador (1624), que durou apenas um ano, com a vitória da luta de luso-brasileiros e espanhóis, que, juntos, impediram a permanência dos holandeses em território baiano.
A solenidade de abertura teve a participação da embaixadora da Espanha no Brasil, María Fernández-Palacios; do embaixador do Reino dos Países Baixos no Brasil, André Driessen; da chefe de gabinete da Setur-BA, Giulliana Brito, representando o secretário Maurício Bacelar; e do superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional na Bahia (Iphan), Hermano Guanais e Queiroz.
A embaixadora espanhola destacou a ligação histórica do seu país com a Bahia e o impacto no turismo. “A Bahia acolheu muito bem os imigrantes espanhóis, que aqui chegaram no final do século 19, em busca de novas oportunidades. Adoro o povo baiano, bastante simpático, alegre e com riqueza cultural. Na Espanha, quando se planeja uma viagem para o Brasil, a Bahia está sempre no pensamento, com voos da Air Europa entre Madri e Salvador”.
O embaixador dos Países Baixos, que tem a Holanda como capital, está na Bahia pela primeira vez, com a missão de estreitar laços. “No fim de semana, aproveitei para passear pelo Centro Histórico de Salvador. Estive no Mercado Modelo, Pelourinho e Santo Antônio Além do Carmo. Seguramente, tenho motivos para voltar. Esse congresso nos oferece a possibilidade de estudar, introduzir novas ideias e interpretações, além de estabelecer algo estrutural para o futuro, na relação entre holandeses e baianos”, pontuou Driessen.
“É uma honra para a Setur-BA participar de um evento desse porte, que debate questões relevantes da história da Bahia, além de contribuir para a ampliação do fluxo turístico e dinamização de toda uma cadeia produtiva, no estado, que já recebe muitos turistas espanhóis e quer atrair os holandeses”, ressaltou Giulliana Brito.