Convênio leva energia solar a três unidades de ensino municipais
A Secretaria Municipal da Educação (Smed), através da Diretoria de Infraestrutura (Dire), e a Companhia Elétrica da Bahia (Coelba) assinaram um Termo de Cooperação Técnica para a instalação de placas solares em três unidades de ensino da rede municipal. As unidades de ensino contempladas são os Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) Angelina Rocha de Assis e Mário Altenfelder, ambos no Lobato, e Professor Antônio Pithon Pinto, em Fazenda Coutos.
Ao todo, serão 198 painéis fotovoltaicos com capacidade total de converter a radiação do sol em 130 mil quilowatt-hora (kWh) de eletricidade por ano. A iniciativa resultará em uma economia anual de cerca de R$120 mil aos cofres públicos municipais.
“Essa cooperação técnica é de grande importância, que vai além da redução de gastos. Estamos tratando de uma energia limpa e renovável. As fontes alternativas de energia são cada vez mais necessárias e estratégicas para o desenvolvimento sustentável e a preservação do meio ambiente. Por outro lado, há também o aspecto pedagógico que pode ser desenvolvido junto aos alunos da rede municipal, que vão desde o contato com essa tecnologia até a conscientização ambiental”, diz o secretário da Smed, Marcelo Oliveira.
A ação não prevê investimento por parte da Smed – todo o processo será custeado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Coelba, regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A empresa fará a doação dos painéis fotovoltaicos, instalação e manutenção por dois anos. Somados, os investimentos superam R$350 mil.
“A Coelba, através do Programa de Eficiência Energética (PEE), tem atuado fortemente em ações que englobam, por exemplo, a produção de energia limpa, como a solar e a eólica, e também a substituição de equipamentos que reduzam o consumo, como é o caso da troca de lâmpadas convencionais por LED. Esse é um dos principais valores do grupo Neoenergia, baseados no compromisso com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. O trabalho com a Smed encontra-se dentro desse contexto e faz parte dos planos da empresa de eficientização de prédios públicos”, afirma o engenheiro do Departamento de Eficiência Energética da empresa, Vitor Peixoto de Souza.
Economia – O assessor de suporte da Dire, Marcelo Araújo de Oliveira, que acompanha a implementação do projeto, explica que a economia gerada pela captação de energia solar pode ser entre 50% a 90%. “Considerando que uma creche gasta em média R$4 mil por mês, a economia promovida pelo uso das placas pode chegar a R$ 3,6 mil por escola contemplada. Ao longo do ano, essas três unidades somarão economia superior a R$120 mil por ano”, afirma.
As placas solares são instaladas nos telhados em locais onde possuem pouca ou nenhuma incidência de sombras, proporcionando assim maior eficiência. Os inversores, equipamentos que compõem o sistema fotovoltaico, localizam-se em ambientes ventilados, seguros e com acesso à internet.