Combate ao assédio e à violência contra crianças e adolescentes é tema de debate entre educadores
Com o objetivo de fortalecer o diálogo sobre o combate ao assédio e à violência contra crianças e adolescentes, a Secretaria da Educação do Estado (SEC) está realizando uma série de encontros formativos, nominados de “Assédio zero e prevenção à violência nas escolas”, envolvendo educadores dos Núcleos Territoriais de Educação (NTEs). A iniciativa conta com a parceria do Instituto Anísio Teixeira (IAT) e das equipes da Ouvidoria e da Corregedoria da SEC.
Nesta semana, professores, coordenadores pedagógicos e gestores dos NTEs do Vale do Jiquiriçá e do Baixo Sul, que abrangem 35 municípios, estão reunidos no Colégio Estadual Pedro Calmon, em Amargosa, para discutir o tema e desenvolver estratégias de enfrentamento.
Desde o início do ano letivo, já foram realizados oito encontros, reunindo mais de 800 educadores. “Vamos em equipe aos núcleos para a formação preventiva e orientadora, explicando as diversas formas de violência, apresentando exemplos de casos reais e ouvindo os relatos dos professores e gestores. A proposta é criar uma rede de apoio, fortalecendo o diálogo sobre o combate ao assédio e à violência nas escolas junto à gestão escolar e a todos os parceiros envolvidos na formação”, explica a ouvidora adjunta da SEC, Kadija Borges.
Durante os encontros, além de abordar a base legal que respalda as ações de prevenção e intervenção, os participantes realizam análises de estudos de casos apresentados. “As questões que envolvem o papel da Ouvidoria e o que é de fato o assédio servem para delinear pontos importantes do nosso cotidiano. Muitas vezes, nos confundimos sobre o que é realmente o assédio. A partir da compreensão da realidade, é possível criar um ambiente muito mais acolhedor”, avalia o coordenador pedagógico do Colégio Estadual de Tempo Integral de Santa Inês, Marcos Paiva.
O encontro é realizado em duas etapas. No primeiro dia, são apresentadas informações e explicações sobre como os termos “assédio” e “violência” são tratados pela legislação. Os participantes também têm acesso a dados estatísticos e realizam trabalhos em grupo para estudo e análise de casos reais, que são apresentados no encerramento das atividades. Até o mês de outubro, os encontros formativos vão percorrer mais 18 territórios de identidade.