Com 4.425 novos postos de trabalho em novembro, a Bahia gerou 136.204 vagas no ano
Em novembro, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), a Bahia gerou 4.425 postos com carteira assinada, decorrente da diferença entre 64.875 admissões e 60.450 desligamentos. Trata-se, portanto, do décimo primeiro mês seguido com saldo positivo. Com este resultado, o estado passou a contar com 1.933.856 vínculos celetistas ativos, uma variação de 0,23% sobre o quantitativo do mês anterior. A capital do estado, Salvador, registrou um saldo de 1.745 postos de trabalho celetista.
De responsabilidade do Ministério do Trabalho e Previdência, os dados do emprego formal foram sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (Seplan).
No mês, o Brasil computou um saldo de 135.495 vagas, enquanto o Nordeste registrou um ganho de 29.213 novos postos – o que representou variações relativas de 0,32% e 0,41%, em comparação ao estoque do mês anterior, respectivamente. Ao todo, 22 unidades federativas do país apontaram crescimento do emprego celetista em novembro deste ano.
Em termos absolutos, com 4.425 novos vínculos formais, a Bahia ocupou a terceira posição na geração de postos entre os estados nordestinos no mês. Dentre os entes federativos, ficou na sétima colocação. Em termos relativos, com variação percentual de 0,23%, situou-se na oitava posição no Nordeste e na décima oitava no país.
Na Região Nordeste, o estado de Pernambuco (+8.290 postos) liderou a geração de postos formais e foi acompanhado pelo Ceará (+6.554 postos), Bahia (+4.425 postos), Alagoas (+2.552 postos), Paraíba (+2.544 vagas), Rio Grande do Norte (+1.855 postos), Maranhão (+1.785 vagas) e Sergipe (+1.266 postos). O Piauí, único com perda de postos na região, encerrou 58 postos de trabalho celetista.
Do ponto de vista da variação relativa mensal do estoque, o estado de Alagoas (+0,64%), destaque da região, foi acompanhado por Pernambuco (+0,61%), Paraíba (+0,56%), Ceará (+0,52%), Sergipe (+0,43%), Rio Grande do Norte (+0,40%), Maranhão (+0,31%) e Bahia (+0,23%). Por fim, com uma contração do estoque do emprego formal em relação ao mês imediatamente anterior, estava o Piauí (-0,02%).
No agregado dos onze primeiros meses de 2022, levando em conta a série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, a Bahia preencheu 136.204 novas vagas – aumento de 7,58% em relação ao total de vínculos celetistas do início do ano. O município de Salvador, por sua vez, registrou 38.343 novos postos no período. O crescimento do emprego celetista também foi observado no Brasil e no Nordeste no acumulado do ano, com 2.466.377 e 435.055 novas vagas, respectivamente.
Ainda em termos de saldo acumulado no ano, a unidade federativa baiana continuou à frente das demais do Nordeste, com Pernambuco (+76.109 postos) e Ceará (+74.370 postos) na segunda e terceira posições, respectivamente. Entre as unidades da Federação, o estado se posicionou na quinta colocação. Todos os estados do país registraram saldos acumulados positivos no período. Em termos proporcionais, a Bahia, com alta de 7,58% no ano, ficou na segunda posição dentro da região nordestina, seguindo o estado do Maranhão (+8,73%). No país como um todo, o desempenho relativo baiano posicionou o estado na décima colocação.
Na Bahia, em novembro, três dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas registraram saldo positivo de postos de trabalho celetista. O segmento de Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas (+5.017 postos) foi o que mais gerou postos dentre os setores. Em seguida, Serviços (+1.737 vagas) e Construção (+764 vagas) também foram responsáveis pela geração. Em contrapartida, dois segmentos encerraram postos formais de trabalho: Indústria geral (-1.665 vagas) e Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-1.428 postos).