Atrações nacionais e muita música boa na Casa da Mãe

E o festival de boa música começa mais cedo esta semana na Casa da Mãe. Na segunda-feira, dia 31, a partir das 20h, se apresenta Anná,  multiartista de Mococa, interior de SP. Cantora, compositora, cineasta, artista visual, dançarina e produtora musical, ela busca integrar diversas linguagens artísticas em sua obra. Anná já cantou ao lado de Lia de Itamaracá, Wilson das Neves, Nelson Sargento, Verônica Ferriani, Fabiana Cozza, Clarianas, Amanda Magalhães e muita gente boa. Abriu o show do Fundo de Quintal e de Alcione. Conhecida por suas interpretações performáticas, as referências musicais de Anná refletem uma colagem de múltiplas sonoridades mundiais, que vão de Clementina de Jesus a Edith Piaff, de Tom Zé a Garotos Podres. A compositora lançou em 2020 seu primeiro álbum “Colar, com participação de Ilú Obá de Min e do pianista Salomão Soares. Com este álbum ela foi indicada em 5 categorias no Prêmio Profissionais da Música 2020. Atualmente ela também faz a produção musical de seu novo álbum, Bra$ileyrah e de outras artistas como Wanessa Dourado.

Na terça-feira, dia 10 de janeiro, às 20h, Zeferina lança seu livro Rio Vermelho e em seguida faz pocket show intimista. No livro ela conta, através das poesias, sobre as fases da vida de Zeferina: menina, mulher, mãe solo, candomblecista, casada, divorciada e bissexual. A partir dessa trajetória particular, surge uma visão de mundo e de vivência de uma mulher preta moradora da periferia de São Paulo. No pocket show intimista livro Rio Vermelho Zeferina conta sobre o processo criativo do livro e declama poesias acompanhada por um músico. Na mesma apresentação ela canta e interpreta músicas que simbolizam afetivamente a construção descrita no livro.

Ainda na terça-feira, dia 10 de janeiro, às 22h30 tem Samba Jazz, com a banda formada por Matias Traut, Samuel Cabral, Tobias Möller, Jordi Amorim e Fernando Isaia. Com couvert a R$ 15.

Na quarta-feira, 2 de fevereiro, não vai ter festa na rua, mastem Choro Catado na Casa da Mãe. Reunindo o cantor e compositor Ênio Bernardes (pandeiro), Leandro Tigrão (flauta), Washington Oliveira (cavaquinho) e Natan Dubir (violão) para cantar e tocar o melhor do chorinho. No palco, quatro instrumentistas de primeira tocando o brasileiríssimo chorinho. No repertório, choros tradicionais de mestres como Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga, Pixinguinha, Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo.

Na  quinta-feira, 3 de fevereiro, às 21h, quem sobe ao palco é a revelação do Jazz brasileiro Jonathan Ferr. Um dos nomes mais celebrados da nova geração do piano e do jazz no Brasil. Aclamado pelo jornal espanhol El País como “Garoto porta estandarte do Jazz carioca”. Com seu inovador  Urban Jazz ele vem quebrando as percepções de público e crítica de um jazz elitista e pouco acessível.

Sua música flerta com o Hip Hop, Rock, R&B, Eletrônico e outras sonoridades urbanas. Suas produções são baseadas na filosofia do afrofuturismo. Que é uma filosofia da ciência, que se expressa em percepções e projeções dos negros no mundo futurista, colocando-se sempre em protagonismo.

Jonathan Ferr, vem quebrando fronteiras mesmo em sua arte e Desde de 2018 ele vem produzindo e dirigindo seu curtas metragens que convergem música e audiovisual em mesmo nível de importância. Em 2019 lançou o álbum Trilogia do Amor, e o filme A Jornada, que um ano antes, havia circulado em vários festivais de cinema, com inúmeras críticas elogiosas de público e crítica.

Foi indicado a alguns prêmios, dentre eles Melhor Trilha sonora, sendo vencedor de Melhor Figurino. O filme recentemente teve sua estreia em um canal de tv aberta em NY, num festival de afrofuturimo com artistas do mundo todo.No fim de 2020 assinou contrato com a Som Livre e já no início do ano lançou a belíssima obra Saturno, onde além de assinar a música, tb escreveu o filme onde assina roteiro, direcao e ainda atuou. Com grande elenco e equipe formado por profissionais negrxs.

E abril lançou o curta Esperança, um manifesto lindo protagonizado por Serjão Loroza, onde Ferr escreveu e dirigiu.Todos os curtas sempre acompanhados com belíssimas músicas compostas e produzidas pelo pianista.O artista lançou em maio pela Som Livre, seu segundo álbum, junto uma websérie em 8 episódios de nome homônimo com o título CURA.Em outubro de 2021 Jonathan foi um dos artistas convidados para homenagear Djavan no importante Prêmio UBC ( União Brasileira de Compositores) . E no mesmo mês foi anunciado pelo YouTube , como um dos 4 artistas brasileiros selecionados para o programa YouTube Black Voices .

Na sexta, dia 4 de fevereiro,  o Siri Catado volta à Casa da Mãe , mas para tocar samba. Fundado em 2013, em Salvador, pelo sambista, cantor, compositor, produtor e pesquisador paulista Ênio Bernardes, o grupo promete uma noite de amba tradicional e samba de roda do Recôncavo Baiano. No repertório, o Grupo Siri Catado busca sempre incluir sucessos que falam e mexem com a memória do grande público.

No sábado, dia 5 de fevereiro, a Casa da Mãe recebe a partir das 22h, o “Samba do Liba”No repertório, samba Tradicional, de Raiz, de Roda, Partido Alto, chorinho e ijexá.  O “Samba do Liba”  é formado por Elvio Magalhães (cavaco), Patrícia Ribeiro (voz), Riquinho (percussão), Thiago Leite (voz e violão) e Vitor Ribeiro (percussão).  

Serviço:

Segunda-feira – Show de Anná, dia 31.01, às 21h – couvert R$ 15,00

Terça-feira – Lançamento do livro Rio Vermelho e pocket show de Zeferina, dia 01.02, às 20h – gratuito

Terça-feira – Show com o Samba Jazz,  dia 01.02, às 22h – couvert R$ 15,00

Quarta-feira – Show do Choro Catado, dia 02.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Quinta-feira – Show de Jonathan Ferr, dia 03.02, às 21h – couvert R$ 30,00

Sexta-feira – Show do Siri Catado, dia 04.02, às 21h – couvert R$ 15,00

Sábado – Show do Samba do Liba, dia 05.02, às 22h – couvert R$ 15,00

A abertura da Casa da Mãe, que fica na  Rua Guedes Cabral, 81, no Rio Vermelho, é às 19h. É prudente preciso fazer reserva pelo telefone 71 98732-5803. O bar e restaurante segue todas as normas e diretrizes dos órgãos de saúde com o uso obrigatório de máscara, apresentação de comprovante de vacinação e distanciamento entre mesas, entre outros. 

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