Artista cria capa para livro sobre censura no teatro baiano
O consagrado artista visual Marcelo Mendonça (@marcelomensatudio, brasileiro radicado na Espanha e à frente de um conceituado estúdio em Madrid, assina a capa do livro “Atto em 3 Atos & Memórias da Censura”, do dramaturgo Paulo Atto, que será lançado no próximo dia 14 de julho. A capa do livro foi feita a partir de uma obra do artista visual, com fotos do autor captadas por Valéria Simões.
“Atto em 3 Atos & Memórias da Censura” (298 páginas, Editora do Teatro Popular de Ilhéus) terá dois momentos de lançamento. No dia 14, às 19h, através do Youtube do Festival de Teatro da Caatinga (Link: https:// www.youtube.com/channel/UCDhrtISr1eeN9IIXto4QgNw), a partir de um vídeo especialmente criado para o momento, onde o autor falará sobre sua obra, formada pela trilogia de textos teatrais de Paulo Atto nos anos 1980 : “A Confissão”, “As Máquinas ou A Tragédia em Desenvolvimento” e “Até Delirar / O Banquete”.
Para o lançamento também foram gravados em vídeo depoimentos e interpretação de trechos do livro atores e atrizes consagrados que participaram das montagens como Hebe Alves, Frank Menezes, Andrea Elia, Selma Santos, Hamilton Lima e Rafael Magalhães e foram também especialmente convidados a atriz Claudia di Moura e o ator Ricardo Castro. Os jovens atores de Irecê, Marcos de Assis e Mozar Nunes, do Núcleo Caatinga da Cia Avatar também interpretarão textos do livro.
Já no dia 21 de julho, às 19h, será transmitido um debate, também através do Youtube do Festival de Teatro da Caatinga, sobre teatro e censura, tendo como eixo o contexto do livro “Atto em 3 Atos & Memórias da Censura”. Debatem o diretor, professor e dramaturgo Luiz Marfuz e o próprio autor do livro, Paulo Atto. A obra, que tem prefácio de Luiz Marfuz, além dos textos de dramaturgia, possui um inventário das montagens – com o registro das encenações pela imprensa, memória fotográfica e outros documentos que buscam aproximar o público de hoje do que as montagens representaram para o autor e para os envolvidos. Há também depoimentos e narrativas sobre a censura ainda vigente na época.
O projeto tem apoio financeiro do Estado da Bahia através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia) via Lei Aldir Blanc, direcionada pela Secretaria Especial da Cultural do Ministério do Turismo, Governo Federal.