Alunos da rede municipal apresentam espetáculo na Reitoria da Ufba

Os alunos da rede municipal de ensino de Salvador participaram, de uma apresentação especial na Reitoria da Universidade Federal da Bahia (Ufba), no Canela. Na ocasião, 90 crianças de três escolas da cidade encenaram o Festival Tire o Chapéu para Salvador. 

O espetáculo é resultado do projeto de extensão com o mesmo nome, em uma parceria da Secretaria Municipal da Educação (Smed) com a Elysium Sociedade Cultural, responsável pelo restauro do Palacete Tira Chapéu, e da Escola de Música da Ufba, coordenado pelas professoras Mara Menezes Kroger e Telma Oliveira. O financiamento é da Lei Rouanet. O projeto tem como finalidade apresentar a história do Palacete Tira Chapéu em forma de musical, trabalhando as linguagens artísticas de forma integrada e permitindo que os alunos tenham essa experiência fora dos muros da escola. 

Uma das escolas participantes foi a Municipal Fonte do Capim, do bairro de Sussuarana, com 56 alunos. “Abraçamos o projeto e, desde então, as sextas-feiras foram dedicadas aos ensaios, com os alunos das turmas do 1° ano A e 3° ano A, durante seis meses, com todo apoio e suporte necessário para o êxito do mesmo”, declarou a diretora da unidade, Cristina Franco. 

A assessora técnica da Gerência de Currículos da Smed, Fernanda Siqueira, afirmou que haverá encenações também nas unidades de ensino. Além da Fonte do Capim, a iniciativa contou com alunos da Escola Municipal Jesus de Nazaré, também de Sussuarana, e da Escola Estadual Manoel Novaes, do bairro do Canela. 

“Essa é uma ação pedagógico-musical com incentivo à cultura e a ideia é ampliar para outras escolas da rede. A educação musical é fundamental para o desenvolvimento da criança, seja na parte social, emocional, cognitiva. Também é importante a presença dos pais nas apresentações, para que enxerguem o filho como protagonista da história”, disse Fernanda. 

A professora Mara Menezes contou que a ação é um desdobramento do restauro do palacete. “Criamos essa peça para as crianças e escolhemos escolas distantes do Centro. Começamos o trabalho em março e pensamos que, para elas, é importante este senso de pertencimento, de conhecer a cidade, de ter um contato mais imersivo na cultura e na educação patrimonial, mostrando o valor do passado e presente”. 

O jovem Guilherme Santos, de nove anos, está na 3ª série e contou que está amando fazer a peça. “Eu estou fazendo o papel de Diogo, e é muito legal aprender coisas novas. Os ensaios foram muito legais, falo muito durante a peça e me sinto feliz de fazer parte”. 

Aos 10 anos, Taila Kelly também se mostrou animada em participar. Fazendo o papel de Salvador, a aluna da 3ª série disse que era algo que queria fazer muito. “Gostei dessa oportunidade e é muito importante poder representar minha cidade, estou muito orgulhosa”.

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